[VIDEO] Ser CTO é saber inspirar as pessoas por um propósito

[VIDEO] Ser CTO é saber inspirar as pessoas por um propósito

Ser CTO é saber inspirar pessoas e liderar pelo propósito. Parece estranho para uma posição que tem tudo a ver com tecnologia e processos, certo? Mas não para Flavio Rescia, CTO da Darede Serviços de TI. Há 9 anos, Flavio e seu sócio fundaram a empresa sob a premissa de “transformar vidas e negócios para transformar o mundo em um lugar melhor”. Hoje, contando com mais de 100 colaboradores, a empresa vive esse propósito com iniciativas que vão muito além da entrega de software.

Há pouco mais de um ano, Flavio deu o ponto de partida para a criação de um projeto social chamado “Escola da Nuvem”, que oferece cursos gratuitos de auto-aprendizado e aulas ao vivo de capacitação em cloud computing para alunos de baixa renda. O programa de aulas tem duração de 3 meses, e busca capacitar o aluno até a conquista do “primeiro emprego na nuvem”, que é também o mote do projeto.

“A gente ajuda tanto na conquista do primeiro emprego como fazendo divulgações no mercado e entre parceiros para empregar todos os alunos depois do curso. Mas, tão importante quanto essa divulgação, é o acompanhamento que fazemos desse processo para garantir que tanto empresa quanto colaborador (ex-aluno) estejam preparados um para o outro” conta ele, destacando também a mentoria em soft skills.

Para que haja sucesso na parceria, um dos pontos altos do projeto é justamente a rica troca entre mentores e alunos, inclusive com espaço aberto a voluntários para mentoria. E é aí também onde o papel de um CTO pode começar a se formar. Isso porque, para Flavio, ser CTO envolve compreender bem como funciona a rotina de desenvolvimento de software, ferramentas e tecnologias ágeis, mas envolve também e sobretudo desenvolver a cultura organizacional. “Se você quer ser CTO, uma boa ideia é mentorar turmas. Porque uma coisa que tanto a Escola da Nuvem como o CTO precisam, é inspirar pessoas. Ser CTO tem a ver com tecnologia, óbvio, mas tem tudo a ver com pessoas”.

“Às vezes pegamos a pessoa em uma situação muito vulnerável socialmente, e a empresa também precisa estar preparada para receber e suportar o perfil dessa pessoa dentro da cultura organizacional”, conta ele, que tem buscado também criar canais de conexão com comunidades inclusivas.

Quer saber como? Conheça a história inspiradora dele no bate-papo conduzido por Rodrigo Alencar no CTO Talks da Revelo Community: