[VIDEO] Quer trabalhar fora do país? Comece com resiliência

[VIDEO] Quer trabalhar fora do país? Comece com resiliência

Resiliência é uma palavra que está na moda atualmente, mas troque por “perseverante” e o efeito será o mesmo: a capacidade de enfrentar (e aprender) a se adaptar às situações mais difíceis. Claro que nunca é simplesmente “fácil”, mas histórias de pessoas como Tadeu Zagallo mostram como “dar um passo por vez”, e sem pressa, faz toda a diferença de quem é dev e tem por objetivo trabalhar para empresas fora do Brasil (ou mesmo morando fora do país).

No caso dele, a mudança foi física mesmo: desde o final do ano passado reside na Suécia, onde trabalha como Principal Engineer na Klarna, fintech sediada em Estocolmo. Mas, se o seu objetivo é viver no Brasil mesmo, porém trabalhando para uma empresa de fora, a história de vida dele também é um exemplo de como ser resiliente não é apenas importante, mas tem suas recompensas nas horas em que a gente menos espera - ou talvez se sinta menos preparado para lidar com algo novo na carreira.

Com sólida experiência profissional em empresas como Facebook, Uber e Apple, três das maiores de tecnologia, e mesmo como engenheiro principal de equipe atualmente, Tadeu acredita que, quanto mais vamos subindo de nível na carreira, menos claras as coisas são no dia a dia no trabalho. E isso significa que, basicamente, “parte do trabalho é entender qual é o trabalho. Parte do trabalho é olhar para a empresa e ver onde você pode ajudar, onde você acha que tem um espaço que pode contribuir”, afirma ele.

Essa pode parecer uma contradição, mas a verdade é que, para quem está na posição de “Principal Engineer”, especialmente em uma empresa fora do Brasil e com bastante recurso para investir no time de tecnologia, é procurado um perfil cujas habilidades possam ir muito além da programação. Habilidade para situações difíceis e/ou que envolvam liderança e gestão, por exemplo.

Mas, para chegar lá, é preciso estudar e trabalhar duro. Tadeu, por exemplo, na Apple, teve a oportunidade de trabalhar na VM, algo um pouco mais especializado, e também com performance de aplicações, dois campos de atuação em que ele é especialista. Além de cuidar da performance, a atenção de alguém na posição dele também envolve arquitetura, frameworks, APIs e de como é possível escalar e evoluir o design. “Mas, e o inglês?” Esse é outro comentário interessante: é claro que você precisa saber inglês para trabalhar em uma empresa fora do Brasil, mas, na visão dele, você precisa saber o suficiente para se comunicar bem naquele idioma.

No vídeo abaixo você confere o bate-papo com nosso host Rodrigo Alencar no Dev Talks. Entre outros assuntos envolvendo carreira, Tadeu comenta como a vivência em comunidades e eventos de desenvolvedores mudou sua carreira para sempre. (Pode-se dizer que, depois daí, ela só decolou mesmo!). E fala também sobre seu projeto de mentoria comunida.dev, para ajudar pessoas da área de desenvolvimento de software a evoluir em suas carreiras.