Carreira em Big Data: dicas para ir de analista Júnior ao Sênior

Carreira em Big Data: dicas para ir de analista Júnior ao Sênior

A evolução no mundo dos dados pode levá-lo de analista a especialista com nível gerencial. Tudo depende da sua perseverança, conhecimento e, claro, dessas dicas.

Você está no dia 100º de seu trabalho como cientista de dados ou analista. Você se sente bem, adora a posição que encontrou na Revelo, faz o seu trabalho com prazer e a cada quinzena/mês recebe um salário atrativo. Embora a satisfação o acompanhe, você já pensa no dia 1.000 ou 2.000, naquele momento em que, após uma grande carreira, você se torna um sênior e alcança um cargo diretivo ou gerencial em seu campo.

Você dá asas à imaginação. Você sonha em liderar uma equipe, liderar um grande projeto e treinar novos membros que ocupam sua posição atual. Você pensa sobre sua posição futura. Coordenador. Gerente. Diretor. Presidente. Vocês gosta de todos eles. De repente, seu celular toca e você volta ao dia 100. Você não fica triste por voltar à realidade porque está feliz com suas condições, mas você decidiu ir para aquele dia 2.000. Você decidiu crescer.

O pequeno exercício de ambição e imaginação não é nada mau. Todos sonhamos em fazer carreira e subir de cargo, principalmente na área de Big Data, com muito ainda a desenvolver.

Passar de júnior a sênior é, como em outras áreas, um objetivo viável que exige empenho, dedicação, disciplina e conhecimento sustentados. Só que em Big Data outras habilidades são necessárias para alcançar posições superiores e permanecer nelas.

Claro, os caminhos dentro do Big Data são múltiplos. Por isso, exploraremos os requisitos compatíveis com dois dos aspectos mais discutidos: analista e cientista de dados.

O que você precisa fazer agora?

  • Aprenda, aprenda, aprenda: Óbvio. Você trabalha com tecnologia. Ficar com o que você sabe sem atualizar ou experimentar novos programas só fará com que você fique para trás. Sempre investigue quais novas linguagens existem, quais melhorias uma plataforma teve ou se existem formas mais eficientes de fazer seu trabalho.
  • Ordem e progresso: Como a bandeira do Brasil. Acompanhe suas atividades, os dados que você considera, as ferramentas e suas descobertas. Além disso, sempre pense em como melhorar seu trabalho e torná-lo mais atraente e interessante.
  • Pergunte, peça ajuda: é sempre bom perguntar, principalmente se você começou na sua vaga ideal graças ao Revelo (de nada, aliás). Em caso de dúvida, é melhor consultar um colega ou superior se o que você faz ou planeja fazer é válido. Claro que, à medida que você ganha experiência, não peça apenas ajuda e nada mais: proponha ideias ou formas de agir e compare-as para ver se elas têm apoio. Altere o “não sei” para “pretendo fazer isso e isso. O que acha?"
  • Resolver: Um futuro líder procurará uma maneira de resolver um problema, especialmente em um ambiente onde possa aparecer um código errôneo que jogue seu trabalho (e o de outros) ao mar. Se você está no estágio júnior, aplique seus conhecimentos e peça ajuda se precisar. Se você é um pouco mais avançado, pense em estratégias que se adequem à sua experiência.
  • Teste, teste e teste sem erro: Dados, ferramentas e necessidades mudam. Se você estiver trabalhando em algo importante, certifique-se de revisar cada código, cada sequência e cada análise. Lembre-se de que dados errados podem derrubar um projeto ou gerar um resultado impreciso que toma uma decisão ruim.
  • Expresse-se com qualidade: aplique por escrito e falando. Se você for um cientista de dados ou analista, precisará apresentar descobertas rotineiramente. Vá direto ao ponto. Seja conciso, direto e assertivo. Evite palavras de preenchimento, observe sua ortografia e se expresse como o profissional que você é. Como sênior, você não terá apenas que apresentar dados ou previsões, mas também liderar sua equipe. Tenha isso em mente.
  • Conte histórias com o que você tem: Um sênior é alguém que sabe fazer os dados “falarem”. Não mostre apenas resultados frios ou gráficos chatos. Diga ao seu chefe ou cliente o que significa esse número, por que surgiu esse dado, o que acontecerá no longo prazo ou qual é o perfil de quem compõe um indicador. Conte histórias, pule fora da caixa.
  • Procure novos desafios... quando estiver pronto: Você pode se sentir capaz de enfrentar desafios e pedir tarefas mais exigentes. Se você fizer certo, isso pode encurtar o caminho. Apenas certifique-se de ter o que precisa, porque um erro pode cortar seu desenvolvimento. Pouco a pouco.

Quando você for sênior...

As dicas anteriores ajudarão você a traçar um caminho de sucesso dentro do Big Data e alcançar a tão esperada promoção.  Mas não se trata apenas de chegar ao dia 2.000 e pronto. Você terá que aplicar outras habilidades que certamente desenvolverá à medida que crescer profissionalmente. Por precaução, listamos outras dicas que você também pode considerar a partir de agora:

  • Cuide dos dados: Se, como um júnior, você manipulou grandes quantidades de dados, como um sênior, os zettabytes virão sem pausa. Seus colaboradores compartilharão com você toneladas de informações que você terá que analisar com ou sem eles. Cuide para que as ferramentas estejam corretas, que os dados a serem analisados ​​estejam bem limpos e que você tenha armazenamento suficiente.
  • Onipresença: Como sênior, você não pode deixar nada ao acaso. Quaisquer pontas soltas podem arruinar o projeto ao qual você (finalmente) foi confiado. Cuide dos prazos de entrega, do Retorno do Investimento (ROI), do acompanhamento da sua equipe, das ferramentas, do andamento e do contato com o cliente. Um funcionário júnior precisará de atenção diária enquanto desenvolve suas habilidades, um semi-sênior exigirá isso a cada dois dias ou semanalmente, e um sênior responsável pode ser mais autônomo.
  • Big Data, big picture: Como sênior, você deve avaliar tudo de uma perspectiva macro, ou seja, não apenas o seu domínio de trabalho, mas o de todos. Para dados, concentre-se em metas e necessidades, crie planos estratégicos, elimine dados duplicados ou em silos e seja flexível em sua abordagem.
  • Seja o sênior que você queria como júnior: parece óbvio, mas não é. Muitos profissionais com esse cargo aplicam técnicas e comportamentos que seus funcionários se ressentem. Leve em consideração seu aprendizado e experiências para aplicá-los de forma saudável com sua equipe júnior. Você é o mentor deles, então tente ser visto como um aliado. Cuide da sua equipe.

Esperamos que essas dicas sejam úteis. Como cada trabalho, cada empresa e cada tarefa é tão diferente, temos certeza que você levará isso em consideração para alcançar o sucesso. Um último conselho: ser veterano em Big Data não é uma corrida de velocidade, mas de resistência e comprometimento. Muito sucesso !